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Objetivos alcançados

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Resumo

Lar Joana Angélica perseguindo sua missão e com o olhar sempre voltado para o desenvolvimento da comunidade, busca ampliar as suas ações interventoras promovendo atividades diversificadas de valorização da identidade e diversidade cultural. Fotos -Atividade realizada em 2011 tendo como tema manifestações culturais na Bahia(Maculelê, Capoeira, Puxada de Rede e Samba de Roda).

Quadrilha Junina- Escola São Francisco de Assis e Lar Joana Angélica 2014

A escola, na maioria das vezes por desconhecimento, despreparo ou por desinteresse só legitima apenas as contribuições dos povos de origem europeia, na construção e formação deste país. A todo o momento as contribuições trazidas pelos indígenas e os africanos, é folclorizada e posta como algo menor. Apesar dos inúmeros problemas que o continente africano enfrenta, a verdade é que só temos acesso aos aspectos negativos. As informações deturpadas sobre seus valores políticos, cultural, econômico e histórico trouxeram consequências negativas para os Afrosdescendentes de todo o mundo. Cultura indígena e Afrobrasileira são temas que não tem espaço no currículo escolástico. E a consequência disso é uma juventude sem historia, sem referencias, sem autoestima. A cultura africana nunca foi uma só, na África existem 53 nações independentes com uma diversidade enorme nas mais variadas origens e línguas. No entanto, muito do que conhecemos do continente africano chega até nós de forma simplificada, estereotipada e distorcida, pois se tornou natural tratar a história da África apenas na perspectiva da pobreza e escravidão. A presença do negro (seja na linguagem, na música, nos costumes ou nas religiões) ou mesmo a história do continente africano costumam ser ignoradas, o que é ainda mais forte quando nos referimos aos ambientes escolares. Segundo Cavalleiro (2005) o cotidiano escolar não oferece oportunidades para que crianças brancas e negras construam sua identidade e percebam seu grupo racial como positivamente integrante da sociedade brasileira. Diante disso, a criança negra cresce carente de identidade cultural e é marcada pelo recalque, pela descaracterização de seus valores e por uma ideologia de inferioridade. A criança negra não tem orgulho da história de seu povo, pois só aprendeu a ter vergonha de suas raízes, não querem pertencer a um povo que estão sempre em situações humilhantes. Por conta disso, ela vê-se obrigada a negar seu pertencimento étnico, sua cultura, sua identidade.E é papel da escola na construção de uma educação que privilegie a todos e não apenas a uma minoria, rever e levar para a sala de aula essas discussões, com as devidas adequações à faixa etária dos seus destinatários. Neste cenário o Lar Joana Angélica perseguindo sua missão e com o olhar sempre voltado para o desenvolvimento da comunidade, busca ampliar as suas ações interventoras promovendo atividades diversificadas de valorização da identidade e diversidade cultural. Fotos -Atividade realizada em 2011 tendo como tema manifestações culturais na Bahia(Maculelê, Capoeira,Puxada de Rede e Samba de Roda). Quadrilha Junina- Escola São Francisco de Assis e Lar Joana Angélica 2014

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